sábado, 28 de agosto de 2010

Euclides da Cunha, Os Sertões e canudos

Ao fechar sua obra maior - Os Sertões - Livro em que narrou o epsódio  de Canudos, o ensaísta Euclides da Cunha assim expressava : "Canudos não se rendeu. Exemplo único em toda a história, resistiu até o esgotamento completo.Expugnado palmo a palmo, na prescisão integral do termo caiu no dia cinco (de Outubro de 1897 ), ao entardecer, quando caíram os seus últimos defensores, que todos morreram. Eram quatro apenas: um velho, dois homens feitos e uma criança, na frente dos quais rugiam raivorosamente cinco mil soldados."

Euclides da Cunha autor de Os sertões, o livro"vingador",como elepróprio nomeou.

Era a contatação, por parte de um membro da elite letrada do Brasil, de que o extermínio material de Canudos não implicava necessariamente no extermínio da utopia de Antônio Conselheiro. Canudos, de fato, não morreu. e como diz o poeta, ele "está vivo na união, tá na fé no coraçao... tá no homem, na mulher/... tá na terra na alegria/no amor, na rebeldia."

Antônio Conselhiro e o povoado de Belo Monte

CONSELHEIRO
Antônio Vicente Mende Maciel,o "conselheiro", foi um grande líder messiânico,protagonista da Guerra de Canudos.
Reuniu milhares de sertanejos no arrraial que criou às margens do Rio Vaza-Barris,denominado Belo Monte.

BEATAS
As beatas eram seguidoras religiosas de Antônio Conselheiro.
A comunidade religiosa de canudos era independente das regras da Igreja Católica e do poder dos coronéis.Canudos tinha poli´tica e presídios proprios e lá a palavra do beato tinha mais fosrça qque a dos bispos e padres.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

MASSACRE DE CANUDOS

A Guerra de Canudos, em certas regiões do sertão baiano, foi o confronto entre o Exército Brasileiro e integrantes de um movimento popular de fundo sócio-religioso liderado por Antônio Conselheiro, que durou de 1896 a 1897, na então comunidade de Canudos, no interior do estado da Bahia, no nordeste do Brasil.
O episódio foi fruto de uma série de fatores como a grave crise econômica e social pela qual passava a região à época, historicamente caracterizada por latifúndios improdutivos, secas cíclicas e desemprego crônico. Milhares de sertanejos partiram para Canudos, cidadela liderada pelo peregrino Antônio Conselheiro, unidos na crença numa salvação milagrosa que pouparia os humildes habitantes do sertão dos flagelos do clima e da exclusão econômica e social.
Os grandes fazendeiros da região, unindo-se à Igreja, iniciaram um forte grupo de pressão junto à República recém-instaurada, pedindo que fossem tomadas providências contra Antônio Conselheiro e seus seguidores. Criaram-se rumores de que Canudos se armava para atacar cidades vizinhas e partir em direção à capital para depor o governo republicano, reinstalando a Monarquia. Apesar de não haver nenhuma prova para estes rumores, o Exército foi mandado para Canudos. Três expedições militares contra Canudos saíram derrotadas, inclusive uma comandada pelo Coronel Antônio Moreira César, conhecido como "corta-cabeças" por ter mandado executar mais de cem pessoas a sangue frio na repressão à Revolução Federalista em Santa Catarina. A derrota das tropas do Exército pelos canudenses nestas primeiras expedições apavorou a opinião pública, que acabou exigindo a destruição do arraial, dando legitimidade ao massacre de até vinte mil sertanejos. Além disso, estima-se que cinco mil militares tenham morrido. A guerra terminou com a destruição total de Canudos, a degola de muitos prisioneiros de guerra, e o incêndio de todas as 5.200 casas do arraial.Deste modo, Canudos entra para história como maior e mais violento massacre já ocorrido em terras brasileiras.